ANÁLISE DE MÚSICAS

Objetivo:
Varia de acordo com a música a ser analisada.
Material:
Aparelho de som, CD ou fita com as músicas a serem analisadas e letras das mesmas.
Como Fazer:
1- A pessoa que aplica a dinâmica deve escolher previamente duas ou três músicas para serem analisadas.
2- Atenção: É muito importante a escolha das músicas. Lembre-se que as letras serão analisadas, logo devem dizer algo interessante.
3- São distribuídas as folhas com as letras aos participantes.
4- Quando todos já estiverem com suas folhas, o Coordenador coloca a música pra tocar orientando a todos que acompanhem a letra.
5- Ao final da música:
a) Cada um diz qual a mensagem que aquela música trouxe.
b) Repetir esse processo para cada música escolhida.
Para Debater:
=> Qual frase mais chamou sua atenção? Porquê?
=> Qual é a ligação dessa música com a nossa vida? Com o nosso Grupo?
=> Com a nossa Família, Sociedade, Escola, Trabalho, etc.?


JESUS TE AMA !

Objetivo:
Amor a Jesus e ao próximo.
Material:
Espaço e cadeiras para fazer uma roda.
Como Fazer:
1- Faz-se uma roda com todos os participantes sentados exceto um, que ficará de pé no meio da roda.
2- Esta pessoa deverá escolher uma pessoa na roda e dizer à ela: "Jesus te ama!"
3- O participante escolhido pergunta: "Por que?"
4- Então o que está de pé diz, por exemplo: "Porque você está de blusa verde!"
5- Então, todos os participantes que estão de blusa verde, trocam de lugar entre si. Os outros permanecem sentados.
6- A pessoa que estava em pé, deve tentar sentar em algum lugar durante a troca, de forma que outro participante fique sobrando em pé.
7- Proceder dessa forma até cansar!!!
Observações:
a) Logicamente não é permitido falar "porque está de blusa verde!" se a pessoa estiver de blusa azul!
b) Se o "motivo" escolhido só estiver presente em uma pessoa (Ex: só existir na roda uma pessoa de blusa verde), não é necessário que a pessoa saia do lugar, mas, se na afobação, a pessoa sair do lugar sem ver se outra pessoa possui a mesma característica, então o que está de pé pode tentar tomar seu lugar.
Conclusão:
Jesus não procura motivo para nos amar, assim devemos ser com nossos irmãos, amar sem pedir nada em troca, sem motivo aparente. Amar só por amar.
Sugestão:
1- Na primeira rodada, sugerimos que o coordenador da dinâmica fique em pé no meio do círculo.
2- Deverá então escolher algo bem comum na roda, provavelmente muita gente estará de tênis, por exemplo. Assim já começa com quase todas as pessoas trocando de lugar!


RÓTULOS

Objetivo:
Como devo tratar o próximo.
Material:
Etiquetas para todos os participantes.
Como Fazer:
1- Escrever em cada etiqueta um rótulo que a sociedade pode colocar nas pessoas. Ex.: Nerd
2- A seguir, as etiquetas são coladas na testa de cada participante, de modo que ele não veja o que está escrito na sua etiqueta, mas veja o que está escrito nas etiquetas dos outros.
3- Pede-se então que os participantes conversem entre si tratando o outro como se ele fosse o que está escrito em sua testa (pode-se dividir em subgrupos).
4- Após um tempo, determinado pelo coordenador da dinâmica, sentar-se em círculo e pedir que cada um diga se descobriu o que está escrito na própria testa, e como se sentiu sendo tratado assim.
Conclusão:
a) Por que julgamos as pessoas por um rótulo que outros lhe põe?
b) Por que discriminamos as pessoas pelo que achamos que são?
Sugestões:
1- Drogado
2- Roqueiro
3- Crianção
4- Presidiário
5- Alcoólatra
6- Mendigo
7- Mauricinho / Patricinha
8- Tristonho
9- Chato
10- Louco
11- Surdo, etc


COLAGEM

Objetivo:
Comunicar uma mensagem de maneira criativa, usando instrumentos simples e material disponível (revistas, jornais, etc). Serve para comunicar o resultado da reflexão de um grupo sobre o tema, ajudar um grupo a resumir as idéias mais importantes de uma discussão, que todas as pessoas de um grupo se expressem e trabalhem juntas.
Material:
Cartolina, jornal, cola, tesoura, pincel atômico, tesoura, etc.
Como Fazer:
1- O coordenador da dinâmica explica em que consiste a colagem: é um cartaz feito por diversas pessoas, com recortes, fotos, ou outros, para comunicar o que pensam estas pessoas sobre o determinado tema (o coordenador pode relembrar o tema que está sendo discutido).
2- O grupo de 5 a 8 pessoas discutem o tema. Buscam fotos, recortes, letras de jornais e revistas ou outros para expressar o que discutiram. Colam tudo numa cartolina.
3- As diferentes colagens são apresentadas em plenária e discute-se o que cada colagem quis dizer.
4- As pessoas que fizeram a colagem podem complementar as interpretações, se for preciso.


TESTE DOS TRÊS MINUTOS

Objetivo:
Refletir sobre como o desejo de competir e se sobressair leva às vezes a uma ação precipitada.
Material:
Cópias do teste e lápis ou caneta para todos os participantes.
Como Fazer:
a) Entrega-se uma cópia do teste (conf. modelo abaixo) para cada participante.
b) O teste deve ser feito com muita rapidez.
c) Os três primeiros que terminarem receberão um prêmio.
d) Quem falar, será multado.
e) Quando todos tiverem respondido o teste, faz-se urna avaliação.
Teste dos três minutos
1. Leia atentamente todos os tens antes de fazer qualquer coisa.
2. Ponha seu nome no canto superior direito da folha.
3. Faça um círculo em volta da palavra nome' do tem 2.
4. Desenhe cinco pequenos quadrados no canto superior esquerdo do papel.
5. Ponha um "x' dentro de cada quadrado.
6. Faça um círculo em volta de cada quadrado.
7. Ponha sua assinatura sobre o título dessa página.
8. Logo em seguida ao título, escreva sim , sim, sim.
9. Faça um círculo em volta do número do tem 7.
1 0. Ponha um "X" no canto inferior esquerdo da página.
11. Desenho um triângulo em volta do "X" que você acabou de desenhar.
12. No verso desta página, multiplique 13 por 12.
13. Faça três buraquinhos no topo deste papel com o seu lápis ou caneta.
14. Sublinhe todos os números pares desta página.
15. Se você chegou neste ponto do teste, dê um tapinha nas costas do colega ao lado.
16. Se você acha que conseguiu fazer tudo certo até aqui, levante o braço, conte até 3 mentalmente, abaixe o braço e prossiga.
17. Com sua caneta ou lápis, dê três batidas fortes na mesa.
18. Se você é o primeiro que chegou até aqui, diga alto para todos ouvirem: "Estou na frente! Vocês precisam trabalhar mais rápido!'
19. Faça um quadrado em volta do número do item anterior.
20. Agora que você terminou de ler todos os tens cuidadosamente, Faça somente o que está no tem 2 Esqueça as outras instruções.


DIÁLOGO E SITUAÇÕES COMUNITÁRIAS

Objetivo:
Avaliar uma comunidade que não está formada apenas para um curso mas que já tem uma convivência maior há mais tempo.
Como Fazer:
a) Entrega-se uma lista de situações a cada participante, que deve estudá-las e tomar a sua decisão, marcando com um "X" as que considera mais constantes em sua comunidade.
Momento Pessoal:
Durante 20 minutos, cada um, em particular, analisa e marca com uma cruz as situações que devem ser avaliadas ou comunicadas aos demais.
1. Tristeza habitual, aborrecimento, evasão.
2. Discussões sem sentido, clima de mau humor, agressividade mútua.
3. Conversas superficiais, Irias, irônicas e silêncios incômodos.
4. Atmosfera de desconfiança mútua, incompreensão. Preconceitos e mal-entendidos.
5. Sentimentos de solidão.
6. Ter medo ou sentir medo dos outros.
7. Frieza, desinteresse ou menosprezo mútuos, rivalidades.
8. Individualismo, egoísmo. Muito eu, eu, e meu e pouco nós e nosso.
9. Sente-se vítima: os outros estão contra mim.
10. Linguagens diferentes. Falta diálogo, ninguém escuta ninguém.
11 . Paternalismo ou materialismo exagerado.
12. Todos preocupados em terem cada vez mais e não em serem cada vez mais.
Momento Grupal:
Durante uma hora e meia os membros do grupo compartilham suas respostas e se pode tomar algum ponto que mais tenha sido ressaltado para aprofundar. O mais importante não são os desabafos pessoais mas que se consiga encontrar um rumo para o grupo:
=> O que está se passando com o nosso grupo?
=> Quais são as causas disso?
=> Quais estão sendo as conseqüências?
=> Que podemos lazer para solucionar estes problemas?


ESCALA DE VALORES

Objetivo:
Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.
Material:
Quadro negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.
Como Fazer:
1) Escrever no papel manilha ou no quadro negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.
Ex.:
- Para ir a uma festa Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subtendidos.
Estabeleça o que é mais importante:
- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos - Fazer o trabalho de escola
2) Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3) Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4) Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.
5) Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.
6) Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7) Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.
8) Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).
9) Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.
10) Depois todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:
- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.
Comentário:
a) É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles.
b) É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual.
c) É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais.
d) É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador.
e) O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).


OS CORPOS REVELAM UMA POSIÇÃO SOCIAL

Objetivo:
Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores); sentir que atrás da instituição há outras instituições; sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância que se reproduzem.
Material:
Lápis ou caneta e folhas em branco. Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.
Como Fazer:
1) O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em "situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas". Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.
2) Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um lêem suas anotações.
3) Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os "superiores", e não com iguais ou com "inferiores".
4) Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.
O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. "Bom dia", diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se senta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: "Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência".
A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira.

5) Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel.
6) É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.
7) O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
8) A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida.


CARTA A SI PRÓPRIO

Objetivo:
Levantamento de expectativas individuais, compromisso consigo próprio, percepção de si, auto-conhecimento, sensibilização, reflexão, auto-motivação, absorção teórica.
Material:
Envelope, papel e caneta.
Como Fazer:
1) Individualmente, cada integrante escreve uma carta a si próprio, como se estivesse escrevendo a seu(sua) melhor amigo(a).
2) Dentre os assuntos, abordar: como se sente no momento, o que espera do grupo, como espera estar pessoal e profissionalmente daqui a 30 dias.
3) Destinar o envelope a si próprio (nome e endereço completo para remessa).
4) O facilitador recolhe os envelopes endereçados, cola-os perante o grupo e, após 45 dias aproximadamente, remete ao integrante (via correio).


DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO

Objetivo:
Conhecimentos mútuos, memorização dos nomes e integração grupal.
Como Fazer:
1. Cada um dirá o próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial do seu nome. Roberto Risonho.
2. O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo e o seu apresenta acrescentando um adjetivo para o seu nome e assim sucessivamente.
Iluminação Bíblica:
Ap 2,17 e Sl 139


O HELICÓPTERO

Objetivo:
Apresentação e entrosamento.
Como Fazer:
1. Faz-se um círculo com os participantes da reunião.
2. O coordenador convida a todos a fazerem um passeio de barco a remo. Inicia-se o passeio. 4. O coordenador anuncia a chegada à ilha. Todos podem passear por ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam o companheiro).
5. O coordenador anuncia a todos que houve um maremoto e a ilha vai se inundada.
6. Por isso, virá um helicóptero para resgatar o grupo. Porém ele não comporta todos de uma vez.
7. O grupo deverá organizar rapidamente seguindo as orientações.
a) O helicóptero chegou. Ele levará cinco pessoas.
b) O helicóptero voltou. Desta vez levará quatro pessoas, e estas devem ser estranhas umas das outras.
c) Nosso helicóptero deu pane no motor. Veio desta vez um menor. Só levará três pessoas e devem ser de comunidades diferentes. Quem não seguir orientação poderá ser jogado no mar.
d) O helicóptero esta aí novamente. Vai levar quatro pessoas, devido o perigo de afogamento. Mas continua a exigência o grupo deve ser formado por pessoas que ainda não se conhecem.
e) O helicóptero não pode voltar mais. Acabou o combustível. Temos que sair de barco. Há uma exigência fundamental: levar uma pessoa desconhecida com quem não se conversou ainda.
f) Anuncia que todos foram salvos.
Observação:
Dá-se o tempo necessário para os grupos discutirem as questões. Elas podem ser como sugeridos abaixo ou pode-se elaborar outras de acordo com a realidade do grupo.
Sugestões para as questões:
- Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou atua, mora. Qual o eu ideal?
- Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do curso e o que gostaria que fosse tratado?
- Grupo de três pessoas: Como se sente aqui? Porque veio? O que é pastoral para você? E movimento? Como esta organizada a pastoral na sua paróquia?
- Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento? Porque?
- Grupo de três pessoas: Agora converse com alguém que você não conhece e com quem não tenha conversado ainda.
Iluminação Bíblica:
Jo 13, 34-35 e Sl 133


CAMISETAS

Objetivo:
Conhecimento mútuo e levantamento da realidade.
Material:
Alfinetes ou fita adesiva, pincéis ou canetas, folhas de jornal e tesoura.
Como Fazer:
1. Cada participante pega uma meia folha de jornal, rasga ou corta as pontas de cima no formato de camiseta.
2. Escreva na camiseta de jornal: o seu nome, que trabalho faz. Onde trabalha, se gosta ou não do trabalho.
3. Pode dar as seguintes orientações: escreva ou desenhe algo que caracterize sua vida de trabalhador.
4. Prega-se a camiseta no corpo e circula pela sala para cada um ler o que outro escreveu ou desenhou.


A BALA

Objetivo:
Despertar a importância do outro; despertar a solidariedade; perceber o nosso individualismo e descobrir soluções em conjunto com outras pessoas.
Material:
Algumas balas, dois cabos de vassoura ou varas e barbantes.
Como Fazer:
1. Pede-se dois voluntários para abrir os braços.
2. Por a vara ou cabo da vassoura nos ombros acompanhando os braços e amarrar os braços abertos na vara, para não dobrar.
3. Por as balas numa mesa e pedir aos dois para chuparem balas sem dobrar os braços que estão amarrados.
Comentário:
- Como se sentiram?
- O que o grupo observou? Poderia ter sido diferente?
- Por que os dois agiram assim?
- Isso tem alguma coisa com o nosso dia a dia?
O que acharam da dinâmica?
- Pode confrontar com a Palavra de Deus?
Iluminação Bíblica:
At 4, 32-37 e Sl 15


ÁRVORE DA VIDA E ÁRVORE DA MORTE

Objetivo:
Refletir sobre os sinais de vida e morte no bairro, na comunidade, na família, no grupo de jovens.
Material:
Um galho de árvore seco, um galho de árvore verde, caneta ou pincel e pedaços de papel.
Como Fazer:
1. Em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no bairro, na família, no grupo de jovens...
2. Depois, diante da árvore seca e verde vão explicando para o grupo o que escreveram e penduraram na árvore.
3. No intervalo das colocações pode-se cantar algum refrão.
4. Iluminar com a palavra de Deus e em grupo refletir: Iluminados pela prática de Jesus, o que fazer para gerar mais sinais de vida e enfrentar as situações de morte de nosso bairro etc.
5. Fazer a leitura de João 15,1-8. Depois cada participante toma um sinal de morte da árvore e faz uma prece de perdão e queima, em seguida cada um pega um sinal de vida e leva como lembrança e desafio.
Iluminação Bíblica:
Jo 15, 1-8 e Sl 1.


APRESENTAÇÃO

Como Fazer:
O coordenador explica que a dinâmica é feita para o conhecimento de quem é quem no grupo, e se pretende fazer apresentação a dois, para isso se formam pares desconhecidos que durante uns minutos esses pares se entrevistem, após a entrevista feita pelos pares volta ao grupo, e nisso cada pessoal fará apresentação da pessoa que foi entrevistada, não podendo fazer a sua própria apresentação. Quem estiver sendo apresentado vai verificar se as informações a seu respeito estão corretas conforme foi passada na entrevista. Termina com uma reflexão sobre a validade da dinâmica.


AS CORES

Material:
Fita adesiva, 5 cartolinas de cores diferentes cortadas uma de cada cor no tamanho de uma folha de papel ofício. Cortadas no tamanho que de para colar na testa de cada um.
Como Fazer:
1. Pedir para que os participantes formem um circulo e que fechem os olhos.
2. O coordenador deve pregar na testa ou na costa de cada um uma cor, e logo depois as cinco cartolinas de cores diferentes do tamanho de papel ofício, devem ser colados cada um em uma parede da sala.
3. O coordenador pode pedir para abrirem os olhos e que não podem conversar até o termino da dinâmica.
4. O coordenador deve explicar que eles terão um certo tempo para descobrirem sua cor e se destinar para perto da parede que tenha a sua cor.
5. Tudo isto sem poderem ser comunicarem. E os que não conseguirem terão que pagar uma prenda.
Observação:
Com certeza algumas pessoas que conseguiram entender 1º a dinâmica, foram para seu lugar e ficaram rindo dos colegas em vez de ajuda-los.
Ao termino o coordenador deve informar que todos venceram com exceção dos que chegaram 1º e não ajudaram os seus irmãos.


DESENHO

Material:
Duas folhas de papel para cada participante, canetas hidrocor, fita adesiva, cola e tesoura.
Como Fazer:
1. Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam.
2. Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco ( na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos e nenhuma boca... ).
3. Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo).
4. Eles devem se organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar.
5. Em seguida, após desenharem, devem montar o boneco.
6. Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc.


DIAGRAMA DE INTEGRAÇÃO

Material:
Lápis ou caneta, papel e cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador distribui um papel para todos, a fim de que nele se escreva o nome da pessoa mais importante para o sucesso do grupo, ou ainda, da pessoa do grupo cujas idéias são mais aceitas;
2. O papel deve ser assinado de forma legível;
3. Recolhido os papeis, será feito um diagrama no quadro-negro ou cartolina, marcando com um círculo o nome do participante escolhido, e com uma flecha, a iniciar-se com o nome da pessoa que escolheu, indo em direção à escolhida.


KARAOKÊ

Objetivo:
Aprender o nome de todos.
Como Fazer:
1. O coordenador deve pedir para os participantes um circulo e logo depôs deve mostra para todos que eles devem cantar e dançar do mesmo modo que o cantor principal.
2. O coordenador deve dar inicio parra incentivar e quebrar a timidez.
3. O coordenador deve cantar assim: "O meu nome é Exemplo: Jesus", e todos devem cantar e dançar assim: "O nome de dele é Exemplo: Jesus".
4. Todos devem cantar e dançar em ritmo diferente dos que já cantaram e dançaram.


TEMPESTADE MENTAL

Material:
Papel, caneta, cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador inicia dando um exemplo prático:
2. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas.
3. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo.
4. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.


A TEIA DA AMIZADE

Material:
Um rolo (novelo) de fio ou lã.
Como Fazer:
1. Dispor os participantes em círculo.
2. O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo, bola) de cordão ou lã.
3. Em seguida prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.
4. Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim, logo após se apresentar brevemente, dizendo que é, de onde vem, o que faz etc, joga o novelo para uma das pessoas à sua frente.
5. Esta pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo.
6. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o que faz etc...
7. Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados pessoais e se conheçam.
8. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.
Comentários:
Pedir para as pessoas dizerem:
- O que observaram;
- O que sentem;
- O que significa a teia;
- O que aconteceria se um deles soltasse seu fio etc.
Mensagem:
Todos somos importantes na imensa teia que é a vida; ninguém pode ocupar o seu lugar.


A PALAVRA - IMÃ

Material:
Cartolina ou papel, pincel atômicos ou canetas.
Como Fazer:
1. Dispor os participantes em círculo.
2. O coordenador deverá escrever no centro de uma cartolina a palavra-chave, o tema do encontro. (Por exemplo: escrever a palavra amor)
3. Pedir para cada participante escrever em torno da palavra-chave aquilo que lhe vier à cabeça sobre a palavra-chave.
4. No final da dinâmica, todos conversarão sobre o que escreveram, o que sentiram.
Mensagem:
Todas as pessoas possuem no seu interior uma parcela de verdade que necessita vir à tona algum dia.


JOÃO BOBO

Objetivo:
a) O objetivo desse dinâmica é atingido quando há empenho de toda a roda para que o amigo que está no centro não caia.
b) A pessoa vendada deve comentar depois de terminada a dinâmica sobre a confiança que teve que depositar em todo o grupo.
c) Essa dinâmica além de muito divertida, promove união, e confiança entre os membros do grupo.
d) Deve-se refletir também sobre a amizade entre o grupo e com Deus, pois se há um amigo com quem podemos contar, é Deus!
Material:
Pano para vendar os olhos de um menino.
Como Fazer:
1. Forma-se um círculo com todos os participantes. Um deles somente deve ficar de fora.
2. Nada deve ser explicado até nesse momento.
3. Escolhe-se uma pessoa (ela será o João Bobo - de preferência um menino) e retira da sala.
4. Enquanto isso explica-se a brincadeira para todos os participantes que ficaram na sala.
5. A pessoa escolhida, e que foi retirada da sala, deve ser orientada para não ter medo e para se deixar levar durante a brincadeira.
6. Certifique-a de que não irá se machucar.
7. Só então, traz-se a pessoa já vendada para dentro da sala, coloca-a no centro do círculo e a brincadeira começa!
8. As pessoas devem empurrá-la devagar, de um lado para o outro, brincando realmente de "João Bobo".


SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS

Objetivo:
Na adolescência somos facilmente influenciados por nossos amigos. Nesta dinâmica, queremos mostrar que Deus deve ser a principal influência em nossa vida, e que nem sempre agir como o grupo age ou exige é saudável para cada um.
Material:
Caneta e papel para todos os participantes.
Como Fazer:
1. Sentados em círculo, cada um recebe uma folha e uma caneta; escreve o nome e faz um desenho que represente a si mesmo (pode ser um boneco de "palitinhos" ou com detalhes), deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?
2. Agora cada um passa o desenho para o colega do lado direito, pedir que ele acrescente uma coisa ao desenho, passar novamente para a direita, repetir o processo umas duas ou três vezes. Devolver o desenho ao dono.
3. Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter nos criado (e repetir essa pergunta: o desenho está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?). O que Deus quer de nós? E as pessoas com quem convivemos, nos influenciam? (O que elas nos dizem pode nos influenciar, o que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós?)
4. Perguntar sobre a característica que nos diferencia das outras pessoas: que temos Cristo como Salvador; desenhar um coração e uma cruz dentro dele na nossa figura. Será que estamos prontos aos olhos de Deus, o que mais falta em nós? (Deixar um minuto de oração silenciosa onde cada um deve pedir que Deus termine de "desenhá-los")


DOIS CÍRCULOS

Objetivo:
Motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam aos menos o nome das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.
Participantes:
Indefinido, mas é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um "auxiliar".
Material:
Uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Como Fazer:
1. Formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas.
2. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado.
3. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
4. Repete-se até que todos tenham se apresentado.
5. A certa altura, pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.


A CADIDATURA

Objetivo:
Expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Material:
Papel e caneta.
Como Fazer:
1. Cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc.
2. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
3. O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes.
4. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.
5. O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu.
6. O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.