Dinâmica do Espelho

Objetivo:
Quebrar o gelo e estabelecer uma relação com a pessoa que está ao nosso lado, de preferência alguém não conhecido.
Como Fazer:
1. De pé, dois a dois, voltados um para o/a outro/a - olhos nos olhos.
2. Olhando nos olhos, desacelerar a respiração e sentir o outro, senti-lo como ser humano. (3 a 5 minutos)
3. A seguir, partilha da experiência entre as duas pessoas.
- Como me senti?
- O que foi bom?
- Houve medos?
- Por quê?
4. Algumas pessoas podem partilhar com o grupo todo.


Dinâmica 1

Objetivo:
Perceber as diferenças que exsitem entre as pessoas e como as novas idéias vão provocando mudanças. Abrir-se para aceitar o diferente.
Divisão em grupos:
Apontar os principais desafios para a acolhida.
Plenário:
Um representante de cada grupo expõe os principais desafios, visualizando-os em papelógrafo. (Depois de apresentados, deixar o tempo todo na sala para que sejam percebidos e gravados por todos).


Dinâmica 2

Objetivo:
Conhecer-se, relacionar-se com o diferente. Fazer com que o grupo perceba as próprias dificuldades e as que aparecem no momento da ação pastoral ou evangelizadora, no que diz respeito à acolhida.
Como Fazer:
1. Organizar os participantes em pequenos grupos de 6 a 8 pessoas, dividindo-os aleatoriamente.
2. Cada grupo vai entrar em acordo e apresentar, num breve sociodrama, um pequeno teatro que represente uma dificuldade na acolhida.
3. Dá-se um tempo de 20 minutos, aproximadamente, para que o grupo decida e se prepare.
4. Todos os grupos se apresentam, um em seguida do outro, sem comentários.
5. Anotar as principais dificuldades e coicidências.
6. A seguir, o coordenador dialoga com o grupo a respeito do que foi apresentado e evidencia os pontos fracos, as dificuldades internas das pessoas e da comunidade.
7. É importante tratar dos problemas, vendo neles um potencial a ser trabalhado e não apenas um ponto fraco.


Dinâmica 3

Objetivo:
Estabelecer critérios que dêem suporte a uma atitude de acolhida. Descobrir na Palavra de Deus o fundamento para a ação.
Introdução ao Tema:
Os critérios para a acolhida fundamentam-se na Palavra de Deus, nas orientações da Igreja e nas necessidades da comunidade local. A Bíblia está permeada de exemplos de acolhida; Deus que acolhe o seu povo; Deus que fala com as pessoas como a amigos; Deus que acolhe e quer ser acolhido pelo seu povo. No livro do Gênesis 18, 2-8, Abraão acolhe três homens sem saber que são anjos de Deus.
No Novo Testamento, Jesus chama e envia os discípulos, dois a dois, para a missão e, ao mesmo tempo, garante a importância da acolhida: "Quem der um copo d'água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que não perderá sua recompensa" (Mt 10, 42; 25, 44). Receber um peregrino, um necessitado é o mesmo que receber o próprio Cristo: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou" (Lc 10, 16).
O cristão também é chamado a ser hospitaleiro, conforme Paulo escreve à comunidade de Roma em Rm 12, 13: "Tomando parte nas necessidades dos santos, buscando proporcionar a hospitalidade". A hospitalidade é uma prática das primeiras comunidades, tanto que na primeira carta de Pedro - capítulo 4, versículo 9 - ele recomenda: "Sede hospitaleiros uns com os outros, sem murmurar".
Estes textos mostram como a atitude da acolhida sempre esteve presente no ensinamento de Jesus e nas primeiras comunidades; e precisa estar presente também no cotidiano das pessoas. E a melhor forma de descobrirmos isso é o contato com os textos bíblicos.
Como Fazer:
Dividir os grupos de forma heterogênea e dar a cada um deles uma citação bíblica para que descubram uma atitude que possa iluminar os problemas e as dificuldades apontados no encontro anterior.
GRUPOS - Ler os textos bíblicos nos quais Deus e Jesus acolhem as pessoas e estas acolhem Jesus; descobrir o "novo" que ilumina a nossa acolhida, hoje:
- Abraão acolhe os anjos: Gn 18, 2-8
- Bom Pastor: Jo 10, 1-18
- Marta e Maria acolhem Jesus: Lc 10, 38-42
- Jesus acolhe a pecadora: Lc 7, 36-50
- Zaqueu: Lc 19, 1-10
- Jesus acolhe as crianças: Lc 18, 15-17
- Missão dos discípulos: Lc 10, 1-20
- Encontro com Nicodemos: Jo 3, 1-21
- Pastor que busca e acolhe a ovelha perdida: Lc 15, 3-7
- Outros textos à escolha.
Plenário:
Um representante de cada grupo coloca o que seu grupo descobriu como resposta aos problemas e dificuldades da comunidade, a partir da escuta do texto bíblico. Anotar estas respostas para o próximo encontro e definir prioridades: o que é mais urgente que se faça?


Dinâmica 4

Objetivo:
Definir ações:
- Todos precisam ter uma atitude de acolhida;
- Em que momento e como expressá-la?
A comunidade vai planejar a ação - reunir os grupos por pastorais, ou da forma que mais convier, para que dêem indicações para um planejamento.
Introdução:
A acolhida requer atitudes pessoais de abertura, de atenção ao outro e de doação. Requer igualmente uma organização flexível que tenha em conta não só a imagem da instituição, mas as pessoas que a procuram. Os gestos de acolhida devem expressar generosidade, sinceridade, de modo que, no abrir os braços para acolher, no atendimento ao telefone, o outro se sinta de fato acolhido.
A acolhida é o primeiro sinal da presença de Cristo. Esse ministério se caracteriza não só pelo que se faz, mas pela maneira como é feito (Apostolicam Actuositatem, 24). Esse serviço de acolher as pessoas deve ser realizado com qualidade, e também ser constante e partilhado. Ele envolve o acolhimento dentro e fora da Igreja, da comunidade: nos momentos de celebrações, missas e sacramentos; mas também os que estão fora, ou seja, os não-praticantes, os que estão afastados, magoados.
Para se obter bons resultados, é importante uma ação planejada.