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Em nossa paróquia temos mais de 80 coroinhas que colaboram nas celebrações e no que mais for necessário. Nesta seção você conhecerá, a cada mês, um desses coroinhas. A escolha do "coroinha do mês" é feita por um sorteio do qual constam os nomes de todos os coroinhas que participam há pelo menos um ano das atividades da paróquia. As entrevistas são feitas por Kléber mendes.

Conheça agora Diana Ludugero da Silva (entrevista feita em 10 de julho de 2009)

Jovem simpática, extrovertida, Diana que aos 17 anos de idade freqüenta a paróquia há dez anos, sendo oito como coroinha, não faz previsão de quando deixará de exercer a função, pois considera-a muito importante para sua formação religiosa. Passou a fazer parte da comunidade através da mãe, que encontrou na paróquia, apoio necessário para superar problemas pessoais, e ela, como a mãe, também encontra na Ressurreição força e respostas para o seu dia a dia, e em Padre José Roberto um conselheiro e “pai” espiritual. Além de coroinha a jovem Diana também participa da equipe de Crisma. Cursando o segundo ano do antigo segundo grau na Escola Estadual Infante D. Henrique, onde estuda à noite após o trabalho, ainda não tem certeza de que profissão seguir no futuro, talvez invista no ramo em que trabalha hoje: na área de governança em um grande hotel em Ipanema (seu primeiro emprego) ou, ainda, se decida por Engenharia ou outra área.



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PASCOM: Muitos jovens da sua idade estão voltados e expostos a um mundo de “venenos”; drogas, violência, ódio, etc. Qual sua visão desse mundo já que você é uma coroinha, que vive em um espaço de alegria, tolerância e fé na igreja?

DIANA: Vivo entre jovens que fumam, bebem e até matam (Diana é moradora da comunidade do Cantagalo), porém tenho uma visão bem diferente. Apesar de morar no Morro, gosto muito de sair com meus amigos, trabalhar e estudar. Não tenho preconceito contra meninos e meninas que vivem dentro desse mundo de violência, pelo contrário, até saio com alguns, estudo com eles, e os convido para participar da igreja. Hoje o mundo é bem dividido entre aqueles que querem alguma coisa e os que não querem nada, e cada vez mais é difícil ser jovem, porque temos que fazer várias escolhas...

PASCOM: O que acredita que acrescenta em você, como ser humano, o fato de ser uma coroinha?

DIANA: Acho que o fato de ser coroinha me aproximou ainda mais de Jesus e isso sempre me ajudou nas horas difíceis, em problemas pessoais, escola, trabalho. Se eu estiver triste, ao vestir o paramento (a roupa de coroinha), sentar perto do padre na missa e de ver a igreja cheia, já fico feliz. Na hora da homilia, é melhor ainda, fico caladinha ouvindo o padre e sempre tem alguma coisa que ele diz que mexe comigo. No futuro penso em ter filhos e vê-los na igreja vestidos como eu me visto. Quero que tenham orgulho de mim como eu tenho da minha mãe por ela ter me incentivado a ser coroinha e ter tornado isso possível.

PASCOM: Ser coroinha é uma escolha pessoal ou acredita ser um “chamado” de Deus? Você concorda com a afirmação: “Ser coroinha não é um privilégio, é um serviço... um ministério”?

DIANA: Ser coroinha é um chamado de Deus. Muitos jovens estão no tráfico, na violência, e eu estou servindo a Deus; é um chamado muito importante, eu preciso muito Dele. Concordo sim com a afirmação, pois ser coroinha é um serviço, porém é um serviço que não somos obrigados a fazer, mas é um chamado. Gosto muito de servir a Deus, gosto muito de ser coroinha, principalmente da Ressurreição.