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COM QUE ROUPA EU VOU?
Certa vez num bate papo entre pessoas que frequentam a paróquia, surgiu um assunto que me fez pensar.
Quando vou à missa, vou para me encontrar com Deus, comungar com Ele, ser abençoada. Faço isto com o coração aberto e cheio de amor e fé. Acho que o que está dentro de mim e o que levo pra casa do Senhor, é o que mais importa pra Ele.
Mas alguns fazem da missa quase um desfile de modas... eu mesma já me senti constrangida por estar vestida de uma maneira simples e as pessoas ao meu redor vestidas, penteadas, maquiadas de uma maneira exagerada.
Também há pessoas que não têm vergonha de se expor e vão à missa com decotes, saias muito curtas e por aí vai...
Repito, o que importa pra Deus é o que vai dentro do coração de cada um, então, talvez nenhum destes comentários tenha valor.
Nós, como seres humanos, somos observadores, críticos e às vezes olhamos para todos os lados e não olhamos para nos mesmos. Provavelmente o que é natural para mim não é natural para você. Cada um tem um princípio, uma educação, um modo de pensar. Então, cada um é livre de vestir-se como quiser. Mas desde que tenha consciência do quão precioso é cada encontro seu com o Senhor na santa missa. Eu, por exemplo, não me visto de uma forma exagerada e nem me exponho porque não é meu modo de ser.
A Igreja modernizou-se e, atualmente, faz poucas restrições quanto à vestimenta, mas ainda existem igrejas com placas na porta colocando regras a este respeito. Mas penso que as pessoas é que deveriam ter bom senso ao ir na casa de Deus.
Acho que bom senso vem da educação em casa, na escola... Podemos pensar, por exemplo que, numa festa muito chic não se vai com roupa de praia, e na praia não se vai com casaco de pele... Se você vai visitar uma pessoa querida, em sua casa, vai com vestido longo, super maquiada e penteada?!
Quando vou à igreja ou à missa, aprendi a pensar só na minha visita, no meu encontro com o Senhor... meu coração, eu e Ele. O relevante deve ser a fé, o amor, que se carrega em si a cada encontro com o Senhor.
Texto enviado por Rosalba Santalucia, que freqüentava a paróquia da Ressurreição até mudar-se para San Donato Milanese, província de Milão, na Itália, onde hoje freqüenta a Paróquia de Santa Bárbara.
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